Cada vez mais os pesquisadores procuram explicar por que, às vezes, os investidores se comportam de forma irracional. Batizada de Finanças Comportamentais, a nova área de estudo vem atraindo bastante interesse, sobretudo no mercado de ações. Abaixo, veremos os erros mais comuns cometidos pelos investidores.
– Excesso de confiança
• Pessoas extremamente confiantes investem de forma mais ativa, efetuando um número maior de operações de compra e venda de títulos e/ou ações. Justamente por isso, esquecem de analisar, por exemplo, os riscos e a situação financeira em que se encontram.
– Medo de errar
• Na outra ponta, um hábito que também pode afetar sua capacidade de tomar decisões de investimento é o medo de errar. Temendo muito falhar, um investidor pode acabar adiando uma decisão importante, o que só piora a sua situação. Justamente por isso, é fundamental estar atento não só à sua realidade financeira, mas também às informações disponíveis sobre economia brasileira, tendências, mercado nacional e internacional etc.
– Fugir da informação correta
• Com medo de errar, o investidor passa a evitar informações conflitantes. A isso se chama "dissonância cognitiva“. Assim, quando toma uma decisão, o investidor evita obter dados que possam levá-lo a se arrepender. Ou seja, temendo errar, ele, irracionalmente, filtra a informação recebida depois que tomou a sua decisão. Para ilustrar melhor este tipo de situação, imagine uma pessoa que acabou de comprar um carro. Na maioria dos casos, a tendência é que evite os anúncios de veículos semelhantes por medo de constatar que não tomou a melhor decisão. Em alguns casos, a pessoa até recebe e absorve a informação, mas não atribui a ela a importância necessária. A melhor forma de evitar este tipo de erro de julgamento é manter-se aberto às opiniões contrárias: procure entendê-las antes de tomar uma decisão de investimento.
– Disciplina
• Como pudemos perceber, investimento exige certa dose de equilíbrio. Sejamos disciplinados: antes de investir, façamos uma lista do por que tomamos determinada decisão e, então consultaremos periodicamente esses argumentos, para avaliar se continuam sendo vantajosos ou não.
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