terça-feira, 23 de novembro de 2010

Finanças Comportamentais

Cada vez mais os pesquisadores procuram explicar por que, às vezes, os investidores se comportam de forma irracional. Batizada de Finanças Comportamentais, a nova área de estudo vem atraindo bastante interesse, sobretudo no mercado de ações. Abaixo, veremos os erros mais comuns cometidos pelos investidores.

      Excesso de confiança
       Pessoas extremamente confiantes investem de forma mais ativa, efetuando um número maior de operações de compra e venda de títulos e/ou ações. Justamente por isso, esquecem de analisar, por exemplo, os riscos e a situação financeira em que se encontram.

      Medo de errar
       Na outra ponta, um hábito que também pode afetar sua capacidade de tomar decisões de investimento é o medo de errar. Temendo muito falhar, um investidor pode acabar adiando uma decisão importante, o que só piora a sua situação. Justamente por isso, é fundamental estar atento não só à sua realidade financeira, mas também às informações disponíveis sobre economia brasileira, tendências, mercado nacional e internacional etc.

      Fugir da informação correta
       Com medo de errar, o investidor passa a evitar informações conflitantes. A isso se chama "dissonância cognitiva“. Assim, quando toma uma decisão, o investidor evita obter dados que possam levá-lo a se arrepender. Ou seja, temendo errar, ele, irracionalmente, filtra a informação recebida depois que tomou a sua decisão. Para ilustrar melhor este tipo de situação, imagine uma pessoa que acabou de comprar um carro. Na maioria dos casos, a tendência é que evite os anúncios de veículos semelhantes por medo de constatar que não tomou a melhor decisão. Em alguns casos, a pessoa até recebe e absorve a informação, mas não atribui a ela a importância necessária. A melhor forma de evitar este tipo de erro de julgamento é manter-se aberto às opiniões contrárias: procure entendê-las antes de tomar uma decisão de investimento.

      Disciplina
       Como pudemos perceber, investimento exige certa dose de equilíbrio. Sejamos disciplinados: antes de investir, façamos uma lista do por que tomamos determinada decisão e, então consultaremos periodicamente esses argumentos, para avaliar se continuam sendo vantajosos ou não. 

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